O governador da região, Sergei Aksenov, deu instruções às "administrações locais para organizarem patrulhas de vigilância na zona costeira para identificar as áreas contaminadas", de acordo com a declaração publicada na sua conta do Telegram.
A Agência Federal de Transportes Marítimos da Rússia confirmou um derrame de fuelóleo no Estreito de Kerch, em 15 de dezembro, envolvendo os navios de carga "Volgoneft 212" e "Volgoneft 239", cada um com quatro toneladas de combustível no seu interior.
A Rússia calcula que cerca de três toneladas de combustível tenham ido parar à água e que o resto esteja a vazar dos petroleiros afundados. O mau tempo dos últimos dias está a tornar extremamente difícil conter a mancha, que tem cerca de 55 quilómetros de diâmetro.
A Sociedade Geográfica Russa, tal como o próprio Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceram que a situação representa um "grave desastre ambiental" na zona, que ainda não terminou.
O chefe do Ministério das Situações de Emergência da Rússia, Alexander Kurenkov, avisou hoje que "a ameaça de novas fugas de fuelóleo no Mar Negro, provenientes dos petroleiros afundados, ainda persiste" e apelou às equipas para que intensificassem os seus esforços de observação para detetar emissões poluentes ao longo da costa".
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