A decisão foi comunicada hoje pelo gabinete do Presidente austríaco.
Schallenberg, 55 anos, vai assumir as funções do chanceler cessante Karl Nehammer, que anunciou a demissão no fim de semana, após o fracasso dos esforços tentados para formar uma coligação que excluía o Partido da Liberdade.
Nehammer tenciona demitir-se na sexta-feira.
O gabinete do Presidente Alexander Van der Bellen declarou, em comunicado, que "o Chefe de Estado vai convocar formalmente Schallenberg para continuar a gestão da Chancelaria e de chefiar o Governo provisório".
Esta é a segunda vez que Schallenberg exerce a liderança da Áustria.
Schallenberg foi chanceler durante dois meses no final de 2021, após a renúncia de Sebastian Kurz, antes de passar o cargo a Nehammer tendo regressado depois ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O Partido da Liberdade, anti-imigração, eurocético e próximo da Rússia, venceu as eleições parlamentares na Áustria em setembro do ano passado, mas foi inicialmente rejeitado por outros partidos.
Depois de Nehammer ter anunciado a demissão, o Partido Popular Austríaco, de orientação conservadora, voltou atrás na anterior recusa em considerar a possibilidade de trabalhar com o Partido da Liberdade, liderado por Herbert Kickl.
Na segunda-feira, Kickl recebeu um mandato para tentar formar o que seria o primeiro governo liderado pela extrema-direita desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Trata-se de um processo que pode demorar semanas ou meses e não tem garantias de continuidade.
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