Os três militares morreram hoje durante combates que decorreram no norte do enclave com os milicianos palestinianos, detalhou o exército , em comunicado.
De acordo com uma investigação inicial do exército, divulgada pelo jornal israelita The Times of Israel, as tropas foram atingidas por um grande engenho explosivo que foi detonado contra um tanque durante operações na cidade de Beit Hanoun, no norte do enclave controlado pelo movimento islamita palestiniano Hamas.
No mesmo incidente, outros três militares ficaram feridos, incluindo um oficial em estado grave.
Na terça-feira as forças israelitas já tinham relatada a morte de outros três soldados no norte da Faixa, durante confrontos com combatentes palestinianos.
Israel retomou a sua ofensiva de outubro no norte da Faixa de Gaza, que engloba Jabalia e o seu campo de refugiados, Beit Lahia e Bei Hanoun, argumentando que o Hamas estava a reagrupar-se nesta área.
De acordo com o exército , cerca de 70% dos edifícios no norte de Jabalia e de outras cidades do norte, como Beit Lahia e Beit Hanoun, foram destruídos, embora as autoridades do Hamas em Gaza tenham estimado este número em 96%.
"Lidamos com terroristas todos os dias. Perdemos aqui soldados, comandantes e generais, lutamos contra um inimigo difícil", explicou à agência Efe o comandante Omer, que não pode revelar o seu nome completo durante uma visita de alguns 'media' à zona de Jabalia, integrados pelo exército israelita, dadas as restrições que Israel impõe à imprensa estrangeira para o livre acesso ao enclave.
Segundo as autoridades palestinianas, este cerco militar provocou mais de 4.800 mortos e desaparecidos.
A guerra em Gaza começou após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas ao sul de Israel, a 07 de outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, a maioria civis.
Desde o início da guerra, há 15 meses, 45.885 pessoas morreram e mais de 109 mil ficaram feridas, segundo as autoridades do enclave, governado pelo Hamas, cujos números são considerados fiáveis pela ONU.
Além disso, estima-se que os corpos de cerca de 11 mil pessoas desaparecidas permaneçam enterrados sob os escombros da Faixa de Gaza.
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