De acordo com o antigo general norte-americano da administração de Joe Biden - que cessa funções no dia 20 deste mês - este novo pacote, num valor equivalente a 485 milhões de euros, inclui "mísseis adicionais para a defesa aérea ucraniana, mais munições, mais munições ar-terra e equipamento para apoiar os F-16 da Ucrânia".
Este anúncio foi feito por Lloyd Austin no início dos trabalhos da 25.ª reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que decorre hoje na base aérea norte-americana de Ramstein, na Alemanha, uma coligação de mais de 50 países que visa coordenar o apoio a Kyiv, na sequência da invasão russa em fevereiro de 2022.
"Mais uma vez, aqui em Ramstein, estou determinado a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar a Ucrânia a viver em liberdade e segurança e a forjar um mundo mais justo e decente", afirmou.
Lloyd, que está a participar pela última vez numa reunião do grupo Ramstein, considerou que "este é um grande dia e uma grande causa".
"Continuo a ficar inspirado pela dedicação dos países que estão aqui hoje e por este grupo de contacto", disse, antes de avisar que "a sobrevivência da Ucrânia está em risco mas também a segurança da Europa, dos EUA, e do mundo".
Lloyd alertou que "a guerra de Putin é um desafio para os povos livres de todo o mundo".
"Todos temos interesse em garantir que os autocratas não possam colocar as suas ambições imperiais à frente dos direitos fundamentais dos povos livres e soberanos", defendeu.
"A Ucrânia está a travar uma guerra justa de autodefesa, e esta é uma das grandes causas do nosso tempo. E presidir a este grupo de contacto foi uma das grandes honras da minha vida. Mas este é um dia de negócios e não de conversa. E estou ansioso por mais uma reunião altamente produtiva", rematou, antes do começo dos trabalhos.
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