Cuba junta-se a processo internacional contra Israel por genocídio em Gaza

Cuba pediu formalmente para se juntar ao processo iniciado pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) contra Israel por alegado genocídio na Faixa de Gaza, anunciou hoje o Governo de Havana.

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Lusa
13/01/2025 17:32 ‧ há 17 horas por Lusa

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Cuba

O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, afirmou nas redes sociais que o país das Caraíbas "defenderá sempre a paz e contra as políticas genocidas".

 

"A comunidade internacional espera que o TIJ se pronuncie contra a impunidade de Israel e dos seus cúmplices, que há décadas massacram civis inocentes, na sua maioria mulheres e crianças", acrescentou o chefe da diplomacia cubana.

Da mesma forma, num vídeo publicado nas redes sociais pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano, a embaixadora da ilha nos Países Baixos - a sede do tribunal é em Haia -, Anet Pino, sublinhou que Havana espera que o "caso perante o principal órgão de justiça das Nações Unidas seja compreendido e atendido".

Em junho passado, Cuba anunciou que se juntaria ao processo iniciado pela África do Sul no TIJ.

Cuba, um aliado histórico da Palestina, acusou abertamente o Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de genocídio desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023.

Até ao momento, Nicarágua, Colômbia, Líbia, México, Palestina, Espanha, Turquia, Chile, Maldivas e Bolívia já pediram formalmente para intervir no mesmo processo em Haia.

Em janeiro do ano passado, o TIJ pediu às autoridades israelitas que adotassem "todas as medidas possíveis" para proteger a população civil palestiniana e evitar qualquer ato de genocídio na Faixa de Gaza.

O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano na sequência do ataque levado a cabo pelo movimento islamita Hamas no sul de Israel em 07 outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

Desde então, as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, contabilizaram cerca de 46.600 mortos e mais de 109 mil feridos.

Leia Também: Hamas reivindica "perdas pesadas" do exército israelita no norte de Gaza

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