Cientistas chegaram a esta conclusão após o estudo detalhado de como seriam os músculos faciais e as partes moles associadas, bem como a anatomia craniana e mandibular destes felinos, que teriam esta característica, ao contrário de outros tigres dentes-de-sabre, como Machairodus e Homotherium.
Os resultados desta investigação, liderada pelo Museu Nacional de Ciências Naturais (MNCN-CSIC) e na qual participou a Fundação Conjunto Paleontológico de Teruel-Dinópolis, revelaram como os caninos superiores permaneceram fora da boca em certas espécies de dentes felinos.
O Megantereon tinha caninos superiores muito longos e comprimidos lateralmente e uma mandíbula com uma forte projeção ventral da sua parte anterior, quase do mesmo comprimento dos caninos, detalhou, em comunicado, o Governo de Aragão.
(HILO) 🧵 #FossilFriday Describen, gracias a la anatomía comparada entre fósiles y especies actuales, los mecanismos que permitían a los dientes de sable mantener sus caninos fuera al cerrar la boca. https://t.co/mMJ6JwWCTj pic.twitter.com/0ZPPFazPSX
— Museo Nacional de Ciencias Naturales (@mncn_csic) January 17, 2025
Os dados obtidos a partir de espécies contemporâneas foram comparados com os fornecidos por vários crânios de Megantereon de sítios chineses e franceses, o que permitiu estudar as proporções cranianas e inferir a estrutura e disposição dos músculos faciais e dos lábios.
O trabalho insere-se no projeto de investigação COEVOFEL -- Felinos de dentes cónicos vs. Tigres-dentes-de-sabre: origem, coevolução e paleobiologia, premiado pelo Ministério da Ciência, Inovação e Universidades, e dirigido por Manuel Salesa (MNCN-CSIC).
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