O juramento do novo líder norte-americano foi realizado logo após a posse do seu futuro vice-Presidente, JD Vance, com o qual liderou a nomeação do Partido Republicano, que, em 05 de novembro, venceu as eleições presidenciais contra a candidatura democrata encabeçada por Kamala Harris.
A cerimónia em Washington é marcada pela presença de políticos internacionais populistas e de extrema-direita, mas com escassos responsáveis governamentais e sem líderes da União Europeia (UE), à exceção da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni.
Donald Trump inicia a partir de hoje um segundo mandato na presidência dos Estados Unidos, após a sua liderança na Casa Branca entre 2017 e 2021, ano em que perdeu a reeleição para o democrata Joe Biden, a quem sucede agora no cargo.
Sob a cúpula do Capitólio, colocando uma mão sobre uma Bíblia herdada da mãe, o novo Presidente que aos 78 anos se tornou no governante mais velho numa cerimónia de investidura, levantou a outra para jurar "proteger a Constituição".
O controverso magnata republicano enfrentou nos últimos anos múltiplos processos judiciais e foi recentemente condenado por ocultar o pagamento à ex-atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels para comprar o seu silêncio sobre um alegado caso extraconjugal.
Foi também alvo de duas tentativas de assassínio no passado verão e liderou uma campanha de violência retórica contra os seus adversários, que acusa de perseguição política, com vários exemplos de comentários racistas e sexistas.
Donald Trump fez o juramento de posse no mesmo local onde os seus apoiantes tentaram, em 06 de janeiro de 2021, impedir a posse de Joe Biden, invadindo a sede do Congresso dos Estados Unidos.
O seu antecessor democrata, que está a concluir meio século de vida política, organizou uma transição suave de poder, apesar de vários episódios de humilhação por parte dos republicanos.
"Bem-vindo a casa", disse Joe Biden pouco antes da cerimónia ao receber Donald Trump, acompanhado pela sua mulher, Melania, para uma última visita de cortesia à Casa Branca.
Ao contrário do republicano, que boicotou a sua tomada de posse, Biden ocupou o seu lugar na cerimónia de posse, juntamente com os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama, bem como os multimilionários Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos.
A cerimónia de posse é geralmente realizada ao ar livre, mas o protocolo foi alterado devido às temperaturas negativas que se fazem sentir em Washington.
[Notícia atualizada às 17h51]
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