Segundo os meios de comunicação estatais libaneses, o Exército israelita realizou operações com grandes explosões em Wadi al-Salouki, além de ter destruído uma série de casas em Kafr Kila e Yaroun, coincidindo nesta última localidade com incursões de 'drones' e aeronaves de reconhecimento.
Ao longo do dia, realizou ainda operações de varrimento em zonas onde não estava anteriormente presente, sobretudo nos arredores de Bint Jbeil, de onde acabou por se retirar à última hora depois de "vandalizar" várias casas, informou a Agência Nacional de Noticias (ANN).
Em Burj al-Malouk, as tropas israelitas, ainda presentes nas zonas fronteiriças do sul do Líbano desde a invasão iniciada em 01 de outubro de 2024, incendiaram um edifício de dois andares e maquinaria pertencente a uma empresa local, segundo a agência noticiosa libanesa.
No próximo domingo expira o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah, que, em 27 de novembro, pôs fim a mais de dois meses de uma intensa campanha aérea israelita contra o Líbano, associado a uma invasão terrestre no sul do país.
O acordo de 60 dias poderá ser renovado por um período semelhante.
O texto prevê a retirada das tropas israelitas das áreas ocupadas durante a sua ofensiva no Líbano, bem como do Hezbollah da faixa fronteiriça e a sua substituição por um reforço do Exército libanês.
O Hezbollah começou a bombardear Israel um dia após o seu aliado palestiniano Hamas ter atacado território israelita, em 07 de outubro de 2023, dando origem à guerra na Faixa de Gaza.
Os confrontos entre Israel e Hezbollah provocaram centenas de mortos, a maioria no Líbano, e forçaram as populações próximas das zonas fronteiriças em ambos os países a fugir das suas casas.
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