As bolas de tonalidade cinza que levaram ao encerramento de nove praias de Sydney, na Austrália, a 14 de janeiro, contêm “ácidos gordos saturados, juntamente com coliformes fecais e E-coli”, assim como “hidrocarbonetos”.
“O Conselho de Praias do Norte forneceu os últimos resultados das amostras de bolas de poluição recolhidas na semana passada à Autoridade de Proteção do Ambiente de Nova Gales do Sul (EPA) para análise mais aprofundada, a fim de apoiar os esforços de localização da fonte do incidente”, escreveu a entidade, num comunicado divulgado esta terça-feira.
Ora, os resultados indicaram que, “além dos hidrocarbonetos identificados nos resultados preliminares dos testes da semana passada”, estas novas bolas ‘misteriosas’ são compostas por “ácidos gordos saturados, juntamente com coliformes fecais e E-coli”.
O organismo detalhou ainda que a EPA “recolheu as suas próprias amostras para análise e comparação com as amostras recolhidas pelo Conselho” e deu conta de que as praias continuam a ser monitorizadas e limpas “conforme necessário”.
A primeira ‘fornada’ de bolas surgiu em outubro do ano passado, quando esferas pretas deram à costa em várias praias de Sydney. Ao invés de alcatrão, como inicialmente foi avançado, tratavam-se de uma mistura de gorduras, óleos, cálcio e dejetos humanos, assim como drogas recreativas, incluindo tetrahidrocanabinol e metanfetaminas.
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