"O nosso principal parceiro de segurança, sob o seu novo @POTUS (designação na plataforma da conta do Presidente dos EUA), enviou uma mensagem clara: os gastos com a defesa da NATO devem aumentar. Conhecemos o nosso adversário, e concordo plenamente: o nosso objetivo deve ser de 5%. Apesar da nossa meta para 2026 ser de 3,7%, precisamos de acelerar os investimentos", escreveu.
O governante notou ainda que não haverá novos impostos neste cenário, ao argumentar que o "financiamento deve vir de uma variedade de fontes" como financiamento europeu, "cortes no setor público, empréstimos inteligentes".
"Estou pronto para amplas consultas na Estónia", disponibilizou-se o estónio, depois de outros líderes políticos dos países bálticos também se manifestarem a favor do aumento das despesas com a defesa.
"Vamos esclarecer estas despesas na reunião do Conselho de Segurança Nacional em fevereiro e não descarto que estaremos mais perto dos 5% do que dos 4%", anunciou o Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, citado pela televisão local
O Presidente lituano, Gitanas Nauseda, também no X felicitou Donald Trump pela sua tomada de posse como Presidente norte-americano e antecipou a NATO "a gastar mais em defesa". "A Lituânia já se comprometeu a alocar até 6% do PIB entre 2026 e 2030", indicou.
O ministro da Defesa da Letónia, Andris Spruds, tinha dito anteriormente que os gastos com a defesa, fora de qualquer meta do PIB, são afetados por grandes compras e entregas, como a artilharia de foguetes HIMARS e os sistemas de defesa aérea, a serem fornecidos nos próximos anos.
Em dezembro Spruds precisou que "a maior parte do orçamento de defesa da Letónia no próximo ano (até 2025), ou 42%, será gasto no desenvolvimento de capacidades militares".
Disse ainda que "aproximadamente 26% do orçamento cobrirá os custos de pessoal e aproximadamente 26% cobrirá os custos de manutenção, enquanto 6% do orçamento será utilizado para desenvolver infraestruturas militares".
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