O relatório anterior apontava para 66 mortos e 52 feridos, recordou o ministro que se deslocou ao local, sem especificar se o número de feridos tinha mudado.
"Estamos em grande sofrimento. Infelizmente, perdemos 76 vidas no incêndio que ocorreu neste hotel", frisou Yerlikaya aos jornalistas, após inspecionar o local.
Yerlikaya disse que 45 das 76 pessoas mortas foram identificadas, enquanto continuam os procedimentos para identificar as outras vítimas.
O incêndio deflagrou por volta das 03h30 (00h30 em Lisboa) no restaurante do hotel Grand Kartal, de 12 andares, na estância de Kartalkaya, na província de Bolu, no centro da Turquia, informaram as autoridades e os relatórios.
De acordo com o canal de televisão privado NTV, pelo menos três pessoas morreram depois de saltarem de janelas.
A televisão privada turca referiu ainda que algumas pessoas tentaram descer dos quartos usando lençóis e cobertores.
De acordo com a mesma fonte, encontravam-se 234 hóspedes no hotel na altura do incêndio.
Quatro pessoas foram detidas hoje devido à investigação sobre o incêndio, disse o ministro da Justiça turco, Yimlaz Tunc.
Segundo Tunc, quatro pessoas foram detidas e levadas pelas autoridades, incluindo o gerente do hotel.
O incêndio aconteceu no Grand Kartal Hotel, um estabelecimento de luxo de 12 andares na estância de Kartalkaya, na província de Bolu, que fica a 170 quilómetros a leste de Ancara.
O incêndio começou nos andares superiores e depois se espalhou rapidamente para o resto do edifício devido ao revestimento exterior de madeira, segundo a comunicação social turca, que divulgou imagens de grandes chamas a saírem das janelas e do telhado, assim como nuvens de fumo negro.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, garantiu, durante uma reunião do seu partido (AKP), que "tudo será feito para esclarecer todos os aspetos da tragédia e responsabilizar os culpados".
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