O chanceler alemão, Olaf Scholz, manifestou hoje a sua solidariedade com as vítimas dos campos de concentração e de extermínio da Alemanha nazi.
"Filhos, filhas, mães, pais, amigos, vizinhos, avós: mais de um milhão de indivíduos com esperanças e sonhos foram assassinados por alemães em campos de extermínio. Lamentamos as suas mortes. E expressamos as nossas mais profundas condolências", escreveu Scholz na rede social X.
"Nunca os esqueceremos, nem hoje, nem amanhã", disse o primeiro-ministro alemão, referindo-se às vítimas dos campos de concentração e de extermínio nazis durante a II Guerra Mundial.
Sons, daughters, mothers, fathers, friends, neighbors, grandparents: more than one million individuals with dreams and hopes were murdered in Auschwitz by Germans. We mourn their deaths. And express our deepest sympathy. We‘ll never forget them. Not today, not tomorrow. pic.twitter.com/2qv49AydTq
— Bundeskanzler Olaf Scholz (@Bundeskanzler) January 27, 2025
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, cujo país luta contra a invasão russa há três anos, apelou hoje ao mundo que "impeça que o mal vença".
"A memória do Holocausto está gradualmente a desaparecer. Não devemos permitir o seu esquecimento", disse Zelensky, ele próprio de origem judaica.
"A missão de todos é fazer tudo o que for possível para impedir que o mal vença", acrescentou, numa clara referência à Rússia.
On January 27, the world honors the memory of the victims of the Holocaust. It was the Nazis' deliberate attempt to erase an entire nation—to kill all its people and destroy everything that reminded the world of the Jewish nation. Six million victims.
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 27, 2025
The crime of the Holocaust… pic.twitter.com/CQC14lvvpF
O Presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu hoje que o seu país "não cederá perante o antissemitismo em todas as suas formas".
"O universalismo da França é alimentado por estas lutas (...)", escreveu no livro de visitas do Memorial da Shoah, na manhã de hoje, em Paris.
O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse que "os polacos são os guardiões da memória" das vítimas dos nazis nos campos de Auschwitz-Birkenau, que foi libertado pelo exército soviético há 80 anos.
Estima-se que 1,1 milhões de pessoas tenham perdido a vida em Auschwitz, a maioria das quais judeus. No total, estima-se que cerca de seis milhões de judeus foram mortos durante a II Guerra Mundial pelos nazis.
Cerca de 60 líderes mundiais participam hoje nos eventos que assinalam o 80.º aniversário da libertação de Auschwitz-Birkenau.
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