Amnistia Internacional pede a Trump que continue a ajudar ucranianos

As filiais ucraniana e norte-americana da Amnistia Internacional pediram numa carta aberta enviada ao Presidente dos Estados Unidos que Washington continue a enviar ajuda para proteger os direitos humanos dos civis ucranianos na guerra com a Rússia.

Notícia

© Reuters

Lusa
29/01/2025 11:34 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Ucrânia

A carta foi enviada na sequência da decisão da administração de Donald Trump de suspender durante 90 dias a ajuda humanitária internacional oferecida por Washington, uma medida que afeta vários projetos da agência de cooperação norte-americana na Ucrânia.

 

Apelam a Trump para que apoie grupos vulneráveis como os idosos, as crianças e a população "indígena" da península da Crimeia, de origem tártara e religião muçulmana, uma vez que são alguns dos grupos mais expostos às consequências da guerra e à ocupação russa.

A organização pede também ao novo Presidente dos EUA para que aumente a proteção dada aos refugiados ucranianos pela anterior administração e apoie os países europeus com menos recursos face ao desafio de continuar a proteger aqueles que fugiram da Ucrânia por causa da guerra e se estabeleceram nesses Estados.

Além disso, a Amnistia refere a Trump a necessidade de fundos para continuar a desativar minas e outros tipos de explosivos na Ucrânia.

"Esperamos que o Presidente Trump faça todo o possível -- incluindo exigir a responsabilização de quem cometeu crimes de guerra e outros crimes reconhecidos pelo direito internacional -- para conduzir a Ucrânia para um futuro mais justo e pacífico", afirmou o diretor executivo da Amnistia Internacional nos EUA, Paul O'Brien, explicando o objetivo da carta enviada.

A organização considera que há vários princípios que podem ajudar a "mitigar o sofrimento na Ucrânia" e promover a estabilidade na região, a começar pela manutenção pelos EUA da condenação da agressão militar russa à Ucrânia.

A lista inclui ainda a necessidade de Washington assumir um papel de liderança na exigência de acesso das organizações internacionais aos prisioneiros de guerra e aos civis ucranianos detidos na Rússia, que, segundo várias fontes, são constantemente sujeitos a maus-tratos.

"Enviámos um apelo urgente para que se preste atenção aos problemas" dos ucranianos vítimas da ocupação russa, conclui a diretora da organização de defesa dos direitos humanos na Ucrânia, Verónika Velch.

Leia Também: Australiano dado como morto na guerra na Ucrânia está, afinal, vivo

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas