"Avisamos que a continuação dos atrasos e o não cumprimento destes pontos afetará o progresso natural do acordo, incluindo a troca de prisioneiros", disse um alto funcionário do Hamas, que pediu para não ser identificado.
Uma outra fonte do Hamas próxima das negociações, que também falou sob a condição de não ser identificada, disse que o grupo extremista palestiniano solicitou a intervenção de mediadores.
Em concreto, o Hamas pediu a mediação do Qatar e do Egito para "forçar a ocupação [Israel] a aderir ao acordo e evitar criar crises", referiu.
Os atrasos dizem respeito à "autorização de entrada de combustível, tendas, caravanas, maquinaria pesada, reparações em hospitais, padarias e estações de água", segundo o alto funcionário do Hamas.
A mesma fonte disse haver "descontentamento dos grupos da resistência" em relação aos atrasos alegadamente provocados por Israel.
Após 15 meses de guerra na Faixa de Gaza, Israel e o Hamas assinaram um acordo de tréguas, cuja primeira fase entrou em vigor em 19 de janeiro e tem uma duração prevista de 42 dias.
Em princípio, seis reféns deverão ser libertados esta semana, três dos quais na quinta-feira e três no sábado.
Sete mulheres já foram libertadas, em troca de 290 prisioneiros detidos nas prisões israelitas.
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