"Acredito que a 'comunidade internacional' (...) deve ajudar os palestinianos a garantir o direito à autodeterminação, em vez de promover outras ideias que equivalem a uma limpeza étnica", disse o porta-voz da diplomacia iraniana, Emsail Baghai, numa conferência de imprensa.
Desde que regressou à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump propôs "limpar a casa" em Gaza e transferir os palestinianos para locais "mais seguros", como o Egito e a Jordânia, o que suscitou protestos internacionais.
Donald Trump desbloqueou a entrega a Israel de bombas de 900 quilos, que o antecessor Joe Biden tinha suspendido.
O Presidente dos Estados Unidos cancelou ainda as sanções financeiras contra os colonos israelitas acusados de violência contra os palestinianos.
As críticas do regime de Teerão ocorrem na mesma semana em que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deve discutir a segunda fase do cessar-fogo em Gaza com Donald Trump, em Washington.
Netanyahu chegou à capital norte-americana no domingo e vai ser o primeiro líder estrangeiro a ser recebido por Trump desde a tomada de posse.
A visita coincide com o recomeço previsto das negociações mediadas entre Israel e o Hamas sobre a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, que deve permitir a libertação dos últimos reféns detidos pelo movimento palestiniano desde o ataque de 07 de outubro de 2023.
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