Os Serviços Secretos dos Estados Unidos contrataram o conhecido realizador de Hollywood Michael Bay para criar um anúncio de recrutamento que será apresentado este domingo, no Super Bowl.
O anúncio, segundo várias fontes da NFL e dos Serviços Secretos, citadas pela CNN Internacional, custou cerca de dois milhões de dólares (1,9 milhões de euros).
Um preço que corresponde a cerca do dobro gasto em anos anteriores e numa altura em que se estão a registar grandes cortes orçamentais e despedimentos noutras agências governamentais.
Ainda assim, o tempo de exibição do anúncio não será cobrado, permitindo aos Serviços Secretos poupar no pagamento de uma taxa adicional, que poderia ir até oito milhões de dólares (7,7 milhões euros), dependendo da duração da publicidade.
Este anúncio de recrutamento surge numa altura importante para os Serviços Secretos, que têm enfrentado problemas éticos e de retenção de pessoas. De acordo com fontes ligadas à produção do conteúdo publicitário, citadas pelo mesmo canal de televisão, o objetivo é mostrar o papel da instituição na proteção dos líderes da nação e que a segurança do próprio jogo é assegurada pela agência.
O porta-voz do diretor dos Serviços Secretos revelou que o responsável "deu poderes à equipa para identificar uma abordagem inovadora".
"Que aproveitasse um dos realizadores mais reconhecidos para produzir uma representação dos homens e mulheres por trás dos Serviços Secretos no prazo de nove dias, assegurando simultaneamente o cumprimento das regras exigidas", revelou o porta-voz do diretor dos Serviços Secretos.
A notícia deste anúncio surge alguns dias depois de Michael Bay, realizador de filmes como "Transformers" e "Pearl Harbor", ter sido visto a apertar a mão ao presidente norte-americano, Donald Trump, quando o chefe de Estado estava a entrar num Air Force One.
As mesmas fontes revelaram que o anúncio inclui imagens dos agentes dos Serviços Secretos, bem como de antigos presidentes do país, como John F. Kennedy e Ronald Reagan.
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