"Não houve um único dia em que não pensasse no Alexei", admite Navalnaya

O opositor do presidente russo, Vladimir Putin, morreu aos 47 anos, quando estava detido numa colónia penal do Ártico, a 16 de fevereiro de 2024.

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© Mikhail Svetlov/Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
16/02/2025 14:47 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Alexei Navalny

A mulher do líder da oposição russa, Alexei Navalny, confessou, este domingo, que "não houve um único dia em que não pensasse" no marido, que morreu há um ano, quando cumpria pena numa prisão do Ártico.

 

"Costumava pensar que a expressão 'passou um ano e não houve um único dia em que não me tenha lembrado' era um disparate. Acontece que não é. Um ano. Um ano inteiro. E não houve um único dia em que não pensasse no Alexei. Não me ri com ele, não o consultei, não discuti com ele", escreveu Yulia Navalnaya, numa publicação na rede social Instagram.

A viúva dirigiu-se, depois, diretamente a Navalny: "Amo-te muito, sinto muito a tua falta, sinto muito a tua falta."

Também este domingo, a Amnistia Internacional (AI) pediu uma investigação "intransigente" à morte de Alexei Navalny, exigindo à Rússia a verdade.

"As questões sobre a morte de Navalny não vão desaparecer, nem os apelos à responsabilização", afirmou hoje a secretária-geral da AI, Agnès Callamard.

Callamard apelou a uma investigação "intransigente" por parte de peritos internacionais imparciais e avisou o Kremlin que "é errado assumir que a memória de Alexei se vai desvanecer e que pode evitar uma investigação exaustiva sobre a sua morte", disse a agência de notícias espanhola EFE.

O opositor do presidente russo, Vladimir Putin, morreu aos 47 anos, quando estava detido numa colónia penal do Ártico, a 16 de fevereiro de 2024, onde cumpria uma pena de prisão de 19 anos por acusações de extremismo.

Os serviços penitenciários federais russos deram conta de que o político se tinha sentido mal após uma caminhada e perdido a consciência. De facto, a versão oficial sobre a morte de Navalny, que foi tornada pública pela Rússia em agosto de 2024, é de que o líder da oposição morreu de causas naturais, devido a uma arritmia.

Este diagnóstico foi recebido com ceticismo, o que levou um grupo de médicos e autoridades de saúde russas a pedirem a Putin que abrisse um processo-crime contra os funcionários da prisão, que consideraram terem tido um "comportamento negligente das suas obrigações".

Leia Também: António Costa afirma que o legado de Navalny "continua vivo"

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