Uma mulher de 41 anos morreu atropelada, no sábado, em Campo Grande, no Brasil, enquanto fazia uma corrida de treino com um grupo de amigos. O autor do atropelamento mortal foi João Bilela, um estudante de medicina, de 22 anos, que conduzia sob efeito de álcool. Acabou detido.
Além da brasileira Danielle Oliveira, outra mulher, que estava a correr com o grupo de 20 atletas, também foi atropelada, mas ficou apenas com ferimentos ligeiros. Teve de ir para a Unidade de Pronto Atendimento, devido às escoriações. Entretanto teve alta.
As testemunhas, que são sobretudo elementos que pertenciam ao grupo de corrida, contaram ao jornal brasileiro G1 que o carro ia a "alta velocidade" quando se despistou para cima dos atletas e, antes de atingir as duas mulheres, estava aos ziguezagues na estrada.
O jovem estudante foi descrito como estando "visivelmente embriagado" e a cheirar a "bebida alcoólica".
A vítima mortal ainda foi reanimada por socorristas que faziam parte do grupo e pelos bombeiros, durante cerca de uma hora, mas não resistiu aos ferimentos.
Já com a Polícia Militar no local, João Bilela recusou fazer o teste do álcool, mas os militares confirmaram que tinha um "cheiro forte a bebida alcoólica" e "latas de cerveja" dentro do carro. Agora poderá vir a ser acusado dos crimes de homicídio e condução sob efeito de álcool.
Nas redes sociais, Danielle Oliveira tinha contado que começou a correr para lidar com o luto após a morte de uma das filhas, de quatro anos, vítima de cancro.
"Depois da dor vem a coragem. A reconstruir-me. É ela! Minha Geovanna. Motivo pelo qual comecei a correr. Tenho muitas saudades e sei que ela está em algum lugar, muito orgulhosa, da forma como enfrentei a partida dela", escreveu Danielle Oliveira numa das publicações no Instagram.
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