"Por ocasião do terceiro aniversário da guerra de agressão contra a Ucrânia, o Colégio de Comissários visitará o país", anunciou o porta-voz do executivo comunitário Stefan de Keersmaecker, na habitual conferência de imprensa diária.
Esta deslocação a Kyiv ocorre numa altura em que a União Europeia (UE) pretende reforçar o apoio ao país e ao seu Presidente, Volodymyr Zelensky, num momento em que os Estados Unidos e a Rússia planeiam lançar negociações de paz sem o envolvimento das autoridades ucranianas e dos parceiros europeus, o que levou a críticas por parte destes últimos e a contactos urgentes por parte dos líderes europeus para pôr em cima da mesa um plano que garanta a segurança da Ucrânia.
Representantes dos 27 Estados-membros da UE em Bruxelas também devem analisar esta semana maneiras de aumentar a sua ajuda militar à Ucrânia, e o próximo pacote de sanções, o 16.º, a Moscovo, que visa reduzir a capacidade de financiar o esforço de guerra.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.
[Notícia atualizada às 14h12]
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