Manifestantes junto à casa de Netanyahu exigem libertação de reféns

Centenas de manifestantes concentraram-se hoje junto à casa do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém, para exigir a libertação dos reféns israelitas ainda em Gaza.

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Lusa
02/03/2025 21:13 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Não se atreva a sabotar o acordo", referia um comunicado de imprensa anterior à manifestação emitido pela sua organização e citado pelo jornal israelita Haaretz.

 

Durante o protesto, a polícia israelita prendeu um menor de 17 anos por acender um foguete sinalizador.

"Os manifestantes optaram por quebrar a ordem acendendo sinalizadores, fogueiras, interrompendo o trânsito na área e muito mais", refere um comunicado entretanto divulgado pela polícia.

Carregando faixas com mensagens como "Esta guerra deve continuar a mantê-lo no trono", mostrando a imagem de Netanyahu, ou "Causa da morte: abandono", referindo-se aos reféns, os manifestantes passaram várias horas concentrados junto à residência do chefe do governo.

Os participantes no protesto realizaram uma manifestação silenciosa e, ao cair da noite, usaram megafones, tambores e acenderam sinalizadores e fogueiras, informou o Movimento Pró-Democracia Israelita.

Este grupo defendeu nas suas declarações que Israel avançasse para a segunda fase do cessar-fogo em Gaza, na qual estava planeada a cessação sustentável das hostilidades e a libertação dos 59 reféns restantes no enclave em poder do movimento radical palestiniano Hamas.

Esta segunda fase deveria ter começado hoje, mas a primeira terminou no sábado sem que as negociações neste sentido evoluíssem.

Na noite de sábado, Israel anunciou que apoiava a proposta do enviado da Casa Branca para o Médio Oriente, Steve Witkoff, de prorrogar a primeira fase do cessar-fogo por mais 42 dias.

Isto envolveria a libertação de metade dos reféns vivos e mortos no primeiro dia e a outra metade no último dia.

O Hamas respondeu que a proposta "é uma tentativa flagrante de fugir ao acordo e evitar entrar em negociações para a segunda" fase, que implicava, segundo o acordo original, o fim sustentável das hostilidades em Gaza.

Leia Também: Arábia Saudita condena bloqueio de Israel a Gaza como "punição coletiva"

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