Zelensky responde a Trump: "Paz é necessária o mais rapidamente possível"

Minutos após Donald Trump ter acusado Zelensky de não querer que "haja paz enquanto tiver o apoio" dos Estados Unidos, o presidente ucraniano defendeu que a "paz é necessária o mais rapidamente possível".

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© Jabin Botsford/The Washington Post via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
03/03/2025 18:42 ‧ há 4 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou esta segunda-feira que a "paz é necessária o mais rapidamente possível", mas tem de ser uma "paz verdadeira". A declaração surgiu minutos após o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, o ter acusado de não querer que "haja paz enquanto tiver o apoio" dos Estados Unidos.

 

"Continuamos o nosso trabalho com os parceiros. Já realizámos conversações e outras medidas serão tomadas em breve. É muito importante que tentemos fazer com que a nossa diplomacia seja realmente substantiva para acabar com esta guerra o mais rapidamente possível", escreveu na rede social X.

Na mesma publicação, Zelensky defendeu que o país precisa de uma "paz verdadeira" e que os "ucranianos são os que mais a desejam". "Perdemos a nossa população. Precisamos de acabar com a guerra e garantir a segurança", afirmou.

"Estamos a trabalhar em conjunto com os Estados Unidos e com os nossos parceiros europeus e esperamos sinceramente que os EUA nos apoiem no caminho para a paz. A paz é necessária o mais rapidamente possível", atirou.

Esta segunda-feira, Donald Trump criticou Zelensky por ter afirmado que um acordo para acabar com a guerra entre a Ucrânia e a Rússia "ainda está muito, muito longe".

"Esta é a pior declaração que poderia ter sido feita por Zelensky e a América não vai tolerar isto por muito mais tempo! É o que eu estava a dizer, este tipo não quer que haja paz enquanto tiver o apoio da América", afirmou Trump na Truth Social.

"A Europa, na reunião que teve com Zelensky, afirmou categoricamente que não pode fazer o trabalho sem os EUA - provavelmente não foi uma grande declaração a ser feita em termos de demonstração de força contra a Rússia. Em que é que estão a pensar?", acrescentou.

As declarações de Zelensky sobre o fim da guerra surgiram no âmbito da cimeira de Londres, que decorreu no domingo e juntou líderes de 14 países europeus, incluindo Ucrânia e Noruega, mais dirigentes do Canadá, Turquia, União Europeia e NATO. 

O Reino Unido, França, Ucrânia e outros países não especificados concordaram em trabalhar num plano de paz que será depois apresentado aos Estados Unidos. 

A cimeira ocorreu após, na sexta-feira, na Sala Oval da Casa Branca, Trump e o seu vice-presidente, JD Vance, terem acusado o líder ucraniano de não estar grato pela ajuda norte-americana e de recusar conversações de paz.

O confronto levou o presidente ucraniano a abandonar prematuramente a Casa Branca, sem assinar o acordo previsto sobre minerais.

Leia Também: Trump volta a atacar Zelensky: "Este tipo não quer que haja paz"

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