"Trata-se de um rude golpe para os produtores americanos", declarou o primeiro-ministro do Ontário, Doug Ford, recordando que a Direção de Bebidas da província vende anualmente cerca de mil milhões de dólares canadianos (650 milhões de euros) de álcool proveniente dos Estados Unidos.
As províncias canadianas de Manitoba e do Quebeque também tomaram a mesma decisão, enquanto a Colúmbia Britânica, no oeste do país, optou por proibir o álcool proveniente dos estados americanos republicanos.
No Canadá, o álcool é gerido por empresas controladas pelos governos provinciais.
A The Liquor Control Board of Ontario (LCBO) é "o maior comprador de álcool do mundo", declarou Doug Ford numa conferência de imprensa na terça-feira.
"Dado que as marcas americanas deixarão de estar disponíveis no catálogo da LCBO, o grossista exclusivo, outros retalhistas, bares e restaurantes da província deixarão de poder reabastecer-se de produtos americanos", acrescentou.
O governo do Quebeque pediu também que "as mercearias, agências, bares e restaurantes deixem de se abastecer de bebidas alcoólicas americanas", segundo um comunicado de imprensa.
No sítio ´online´ da Régie des Alcools du Québec, a medida já estava em vigor na tarde de terça-feira, e por baixo de cada produto americano, aparecia a seguinte mensagem: "Devido às novas regulamentações entre o Canadá e os Estados Unidos, este produto já não está disponível para venda".
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