"A Ucrânia procura a paz desde o primeiro segundo da guerra, e sempre dissemos que a única razão pela qual a guerra continua é a Rússia", afirmou Volodymyr Zelensky, numa mensagem publicada na rede Telegram.
Zelensky foi acusado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, de não estar pronto para a paz, durante uma reunião na Sala Oval da Casa Branca.
A seguir à reunião, na qual Trump e o vice-presidente norte-americano, JD Vance, acusaram Zelensky de só querer as vantagens que os Estados Unidos lhe podem dar na guerra e de não ter agradecido o suficiente pela ajuda prestada, acabando por convidar o Presidente ucraniano a deixar a Casa Branca, o chefe de Estado norte-americano avisou o homólogo ucraniano de que só poderia regressar a Washington quando estivesse "pronto para a paz".
Washington acabou por cortar o fornecimento de armas e de informações a Kiev para pressionar a Ucrânia a aceitar negociar com a Rússia nos termos que os EUA querem impor.
Volodymyr Zelensky deverá reunir-se hoje com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, antes de uma delegação ucraniana de alto nível se reunir, na terça-feira, com representantes do governo dos EUA na cidade saudita de Jeddah.
No domingo, o Presidente ucraniano disse que estava a trabalhar nos preparativos para a reunião da sua equipa com os norte-americanos na Arábia Saudita.
"Esperamos resultados, tanto em termos de aproximação à paz como em termos de apoio contínuo [dos EUA]", afirmou o chefe de Estado ucraniano.
Zelensky anunciou, no fim de semana, que a delegação ucraniana vai incluir o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sibiga, o ministro da Defesa, Rustem Umerov, o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, e um dos seus adjuntos, o oficial militar Pavlo Palisa.
A delegação dos EUA vai ser liderada pelo secretário de Estado, Marco Rubio. Espera-se também que participem na reunião, em nome dos EUA, o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o enviado do Presidente para o Médio Oriente, Steve Witkoff.
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