"Mais uma vez, há relatos de ataques terríveis das Forças Armadas da Federação Russa em toda a Ucrânia, causando mortes e ferimentos sem sentido a civis ucranianos", declarou, em comunicado, o gabinete do coordenador da ONU, assinalando um bombardeamento no centro da cidade de Sumy, que danificou um hospital, uma escola e vários edifícios residenciais.
O gabinete de Schmale indicou que a contagem de vítimas ascende a dezenas de pessoas, incluindo várias crianças, em Sumy, depois outros ataques em Zaporijia, no sul, e na capital, Kiev, no fim de semana. Estes ataques "mataram famílias inteiras e feriram muitas outras", além escolas e unidades de saúde atingidas em Kharkiv e Dnipro, no nordeste e centro do país, respetivamente.
"O Direito Internacional Humanitário proíbe claramente os ataques a civis e a infraestruturas civis, e devem ser protegidos em todos os momentos", destacou, na mesma nota.
Um míssil russo atingiu Sumy, perto da fronteira da região russa de Kursk, atingindo edifícios residenciais e uma escola, de acordo com as autoridades regionais ucranianas, que indicaram pelo menos 65 feridos, incluindo 14 crianças.
Durante a última noite, a Rússia usou 99 drones contra a Ucrânia, de acordo com a Força Aérea ucraniana, dos quais 57 foram abatidos.
Os ataques russos acontecem num momento em que delegações de Moscovo e de Kiev se encontram na Arábia Saudita em negociações separadas com os Estados Unidos sobre um cessar-fogo no conflito iniciado em fevereiro de 2022.
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