EUA lamentam morte de criança pelo exército israelita na Cisjordânia

Os Estados Unidos apresentaram hoje as suas condolências à família do palestiniano-norte-americano de 14 anos que foi morto a tiro pelo Exército israelita, que alegou ser "um terrorista que atirou pedras para a estrada".

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Lusa
08/04/2025 22:13 ‧ há 6 dias por Lusa

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Médio Oriente

"Estamos cientes dos acontecimentos e enviamos as nossas condolências às famílias envolvidas", destacou a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, depois de questionada sobre o incidente.

 

"Está em curso uma investigação. Estamos cientes de relatórios das Forças de Defesa de Israel indicando que esta foi uma operação antiterrorismo. Precisamos de saber mais sobre a natureza do que aconteceu no local", acrescentou.

Omar Mohamed Rabea foi detido pelas forças israelitas depois de estas terem aberto fogo sobre ele e morreu após sucumbir aos ferimentos, adiantou o Ministério da Saúde palestiniano.

Segundo o Exército israelita, o jovem era "um terrorista que atirava pedras para a estrada, pondo em perigo os civis que passavam".

Os outros dois feridos, que o Exército também identifica como terroristas, são outros dois menores, de 13 e 14 anos, que também sofreram ferimentos de bala no abdómen e na coxa.

A violência na Cisjordânia ocupada aumentou desde o início da ofensiva israelita contra a Faixa de Gaza, com mais ataques do exército israelita e mais ataques de colonos a aldeias palestinianas.

Além disso, o retomar dos bombardeamentos israelitas em Gaza está também a resultar em mais ataques em diferentes partes da Cisjordânia relatados nas últimas semanas.

A guerra em Gaza foi desencadeada por um ataque do movimento islâmico palestiniano Hamas contra Israel a 07 de outubro de 2023, que resultou em cerca de 1.200 mortos e 250 reféns, segundo Telavive.

As autoridades de Gaza garantem que a ofensiva militar israelita, que se seguiu ao ataque, matou mais de 50.800 pessoas, incluindo as mais de 1.400 vítimas contabilizadas desde 18 de março, quando o exército israelita voltou aos ataques durante o cessar-fogo alcançado em janeiro.

A guerra já causou na Cisjordânia a morte de pelo menos 918 palestinianos, incluindo muitos combatentes, mas também muitos civis, segundo dados da Autoridade Palestiniana.

Leia Também: Enviada dos EUA discutiu desarmamento do Hezbollah no Líbano

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