"Posso confirmar que 47 pessoas morreram, outras 22 ficaram feridas e foram levadas ao hospital, cinco casas foram queimadas junto com outros objetos de valor", disse o funcionário da Cruz Vermelha, que pediu para não ser identificado.
A Nigéria é um país que está a ser abalado por confrontos intercomunitários recorrentes e mortais.
O secretário nacional da Associação de Desenvolvimento de Irigwe, Danjuma Dickson Auta, confirmou que os atos de violência provocaram a morte de 47 pessoas.
Os ataques ocorreram nas aldeias de Zike e Kimakpa, dez dias após ataques semelhantes causarem mais de 40 mortos na mesma área, no estado de Plateau, localizado entre o norte da Nigéria, predominantemente muçulmano, e o sul, predominantemente cristão, palco de surtos regulares de violência étnica e religiosa.
As autoridades locais condenaram os ataques, sem informar imediatamente o número de mortos.
"Esta série de ataques representa uma ameaça existencial às vidas e meios de subsistência dos moradores que vivem pacificamente no estado", relatou à AFP a responsável pela comunicação do estado de Plateau, Joyce Ramnap.
"É lamentável que, menos de duas semanas após a morte dos nossos concidadãos no município de Bokkos, este triste incidente ocorra noutra comunidade", acrescentou.
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