"O legado ético e espiritual do Papa Francisco vai moldar a nossa consciência coletiva durante gerações. Que possamos honrar a sua memória continuando a trabalhar por um mundo que reflita a solidariedade, a justiça e a sustentabilidade que ele incorporou com tanto vigor", afirmou nas redes sociais o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, acrescentando que Francisco sempre esteve "atento aos pobres e aos mais vulneráveis".
O Presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo, declarou nas redes sociais que Francisco "através do seu ensinamento de que somos todos irmãos e irmãs, transmitiu uma mensagem de amor e solidariedade à humanidade".
Os responsáveis do Partido do Poder Popular (PPP) da Coreia do Sul e da oposição expressaram também o seu pesar pela morte do Papa Francisco, elogiando a sua mensagem de compaixão pelos desfavorecidos e o seu trabalho pela paz mundial.
"Hoje unimo-nos aos cristãos católicos de todo o mundo na sua dor pela perda do líder religioso da Igreja Católica Romana", disse o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis no X, lembrando o trabalho ecuménico de Francisco com o arcebispo de Constantinopla, o Patriarca da Igreja Ortodoxa grega, Bartolomeu I.
"O Papa Francisco foi um defensor incansável da paz, da dignidade humana e dos mais vulneráveis entre nós. O legado do Papa viverá no coração de milhões. Que descanse em paz", afirmou o primeiro-ministro da Estónia, Kristen Michal, nas redes sociais.
Gitanas Nauseda, Presidente da Lituânia, enfatizou a grande importância de Francisco através dos "seus ensinamentos sobre fraternidade e amizade quando as forças do mal, através de guerras e agressões, estão a destruir a esperança de coexistência pacífica e a tentar apagar do coração das pessoas a perspetiva de um mundo justo e harmonioso".
"Em nome do povo da Letónia, expresso as minhas mais profundas condolências a todos os católicos e à Igreja. O Papa Francisco foi um ser humano compassivo e bondoso e vai fazer muita falta", afirmou o Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, no X.
A chefe de Estado do México, Claudia Sheinbaum, lamentou a morte do Papa Francisco, a quem chamou um "grande humanista que escolheu os pobres" e que deixou "um grande legado de verdadeiro amor ao próximo".
"O Governo e o povo do Peru expressam as suas mais profundas e sentidas condolências ao mundo católico pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Francisco, pastor universal da Igreja e testemunho vivo de justiça e amor ao próximo", referiu uma mensagem publicada pela Presidência peruana no X.
"O Papa Francisco faleceu. Fez um esforço genuíno para aproximar a Igreja das pessoas num mundo onde a espiritualidade parece ter ficado para segundo plano", declarou o chefe de Estado do Chile, Gabriel Boric, nas suas redes sociais, enviando ainda um abraço ao povo argentino.
O Presidente boliviano, Luis Arce, expressou nas redes sociais o seu profundo pesar pela morte de Francisco, "um líder espiritual que dedicou a sua vida a promover a paz, a justiça social e a compaixão".
"Foi com grande tristeza que recebi a notícia da morte de Sua Santidade o Papa Francisco. O mundo perdeu um líder espiritual excecional que, através do seu trabalho apostólico, espalhou amor, paz e solidariedade", escreveu o Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, no X.
O primeiro-ministro de Montenegro, Milojko Spajic, e o Presidente do país, Jakov Milatovic, também expressaram as suas condolências pela morte de Francisco.
"O povo croata, que desde o início do seu pontificado sentiu proximidade e profundo respeito pelo Papa Francisco, lamenta hoje a perda de um homem de fé, simplicidade, humildade e força", disse Andrej Plenkovic, primeiro-ministro da Croácia, nas redes sociais.
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
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