"Defensor incansável da paz". Mais líderes mundiais recordam Francisco

Vários líderes do continente americano, europeu e asiático lamentaram hoje a morte do Papa Francisco, aos 88 anos, e prestaram a sua homenagem ao líder da Igreja Católica Romana.

Notícia

© Reuters

Lusa
21/04/2025 15:40 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Papa Francisco

"O legado ético e espiritual do Papa Francisco vai moldar a nossa consciência coletiva durante gerações. Que possamos honrar a sua memória continuando a trabalhar por um mundo que reflita a solidariedade, a justiça e a sustentabilidade que ele incorporou com tanto vigor", afirmou nas redes sociais o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, acrescentando que Francisco sempre esteve "atento aos pobres e aos mais vulneráveis".

 

O Presidente interino da Coreia do Sul, Han Duck-soo, declarou nas redes sociais que Francisco "através do seu ensinamento de que somos todos irmãos e irmãs, transmitiu uma mensagem de amor e solidariedade à humanidade".

Os responsáveis do Partido do Poder Popular (PPP) da Coreia do Sul e da oposição expressaram também o seu pesar pela morte do Papa Francisco, elogiando a sua mensagem de compaixão pelos desfavorecidos e o seu trabalho pela paz mundial.

"Hoje unimo-nos aos cristãos católicos de todo o mundo na sua dor pela perda do líder religioso da Igreja Católica Romana", disse o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis no X, lembrando o trabalho ecuménico de Francisco com o arcebispo de Constantinopla, o Patriarca da Igreja Ortodoxa grega, Bartolomeu I.

"O Papa Francisco foi um defensor incansável da paz, da dignidade humana e dos mais vulneráveis entre nós. O legado do Papa viverá no coração de milhões. Que descanse em paz", afirmou o primeiro-ministro da Estónia, Kristen Michal, nas redes sociais.

Gitanas Nauseda, Presidente da Lituânia, enfatizou a grande importância de Francisco através dos "seus ensinamentos sobre fraternidade e amizade quando as forças do mal, através de guerras e agressões, estão a destruir a esperança de coexistência pacífica e a tentar apagar do coração das pessoas a perspetiva de um mundo justo e harmonioso".

"Em nome do povo da Letónia, expresso as minhas mais profundas condolências a todos os católicos e à Igreja. O Papa Francisco foi um ser humano compassivo e bondoso e vai fazer muita falta", afirmou o Presidente da Letónia, Edgars Rinkevics, no X.

A chefe de Estado do México, Claudia Sheinbaum, lamentou a morte do Papa Francisco, a quem chamou um "grande humanista que escolheu os pobres" e que deixou "um grande legado de verdadeiro amor ao próximo".

"O Governo e o povo do Peru expressam as suas mais profundas e sentidas condolências ao mundo católico pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Francisco, pastor universal da Igreja e testemunho vivo de justiça e amor ao próximo", referiu uma mensagem publicada pela Presidência peruana no X.

"O Papa Francisco faleceu. Fez um esforço genuíno para aproximar a Igreja das pessoas num mundo onde a espiritualidade parece ter ficado para segundo plano", declarou o chefe de Estado do Chile, Gabriel Boric, nas suas redes sociais, enviando ainda um abraço ao povo argentino.

O Presidente boliviano, Luis Arce, expressou nas redes sociais o seu profundo pesar pela morte de Francisco, "um líder espiritual que dedicou a sua vida a promover a paz, a justiça social e a compaixão".

"Foi com grande tristeza que recebi a notícia da morte de Sua Santidade o Papa Francisco. O mundo perdeu um líder espiritual excecional que, através do seu trabalho apostólico, espalhou amor, paz e solidariedade", escreveu o Presidente sérvio, Aleksandar Vucic, no X.

O primeiro-ministro de Montenegro, Milojko Spajic, e o Presidente do país, Jakov Milatovic, também expressaram as suas condolências pela morte de Francisco.

"O povo croata, que desde o início do seu pontificado sentiu proximidade e profundo respeito pelo Papa Francisco, lamenta hoje a perda de um homem de fé, simplicidade, humildade e força", disse Andrej Plenkovic, primeiro-ministro da Croácia, nas redes sociais.

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia. Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.

Leia Também: Líderes mundiais prestam homenagem após morte de Francisco

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas