Suvd-Erdene, uma rapariga de nove anos que vive na Mongólia, dedica pelo menos quatro horas do seu dia a treinar para ser contorcionista. Apesar de parecer fácil à primeira vista, para muitas das crianças estes treinos são uma verdadeira tortura.
“Chorei da primeira vez que o meu professor me obrigou a fazer exercícios de alongamento”, disse Suvd-Erdene ao Daily Mail. Podemos vê-la numa das fotografias com a cabeça assente no chão e a ter de ficar com as pernas esticadas para o lado oposto.
Assim como outra dezena de crianças, Suvd treina na capital da Mongólia, no estúdio Ulan Bator aos comandos de Urangoo, uma jovem de 22 anos que teve de deixar o contorcionismo devido a uma lesão.
Suvd-Erdene também treina com uma amiga, Shinezul, mas ao contrário de Erdene, não quer ganhar dinheiro do contorcionismo: “É o sonho dos mongóis introduzir a cultura da Mongólia no mundo inteiro e é por isso que quero ser uma boa contorcionista”, concluiu.
O contorcionismo já é praticado na Mongólia desde o séc. XII, nos tempos de Genghis Khan, e muitas mulheres dedicam-se desde pequenas a esta arte, visto que muitas delas conseguem ter um lugar de destaque, como no ‘Cirque du Soleil’.