Menos de 24 horas depois do decreto ter sido assinado já há notícias que envolvem os Estados Unidos e cidadãos de origem muçulmana.
Conforma dá conta a Reuters, cinco passageiros iraquianos e um iemanita foram proibidos de embarcar, este sábado, no Cairo num avião da EgyptAir que tinha como destino Nova Iorque.
Segundo a mesma fonte, os cidadãos foram impedidos de embarcar apesar de terem os respetivos vistos que lhes autorizava a estadia nos Estados Unidos.
Recorde-se que o decreto assinado ontem por Donald Trump suspende, durante 120 dias, as entradas de refugiados e proíbe, durante 90 dias, que cidadãos oriundos de países como Iraque, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iémen entrem no país.
Segundo um responsável da EgyptAir, a empresa não foi oficialmente informada das novas regras e o seu 'site' não atualizou a informação relativa às viagens para os Estados Unidos.
Os iraquianos, alegadamente uma família, foram barrados depois de um manifesto do voo ter sido enviado para o aeroporto Kennedy em Nova Iorque, que em resposta deu instruções para ela não embarcar.
A Qatar Airways, uma das maiores companhias aéreas do Médio Oriente, informou no seu 'site' que os cidadãos daqueles sete países podem viajar para os Estados Unidos se tiverem uma autorização de residência permanente.
[Notícia atualizada às 17h01]