Autarca opõe-se a eventual fecho de esquadra da PSP na Baixa de Lisboa

O presidente da Junta de Santa Maria Maior, em Lisboa, afirmou hoje que irá opor-se firmemente ao eventual encerramento ou transformação da finalidade da segunda esquadra da PSP na Baixa lisboeta, após alertas de residentes e de comerciantes.

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Lusa
16/10/2019 17:27 ‧ 16/10/2019 por Lusa

País

PSP

Fonte da PSP, contactada pela Lusa, afirmou que "não há nenhuma decisão tomada sobre este assunto" e que a PSP apenas "se irá pronunciar quando tiver alguma decisão tomada", altura em que também "prestará todos os esclarecimentos".

De acordo com Miguel Coelho, presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior (PS), foram "várias as preocupações manifestadas por comerciantes e também residentes" em relação ao encerramento ou transformação da segunda esquadra da PSP na Baixa de Lisboa numa esquadra vocacionada para turistas, pelo que já transmitiu esta preocupação à comandante da 1.ª Divisão da PSP.

"Entendi, cautelarmente, marcar aqui uma posição, porque a ideia em si é muito má aqui para o território. Pretendi marcar já aqui uma posição cautelar, porque podem ser apenas rumores sem tradução na realidade, mas, se por acaso houver por aí gente que pense que isto é mesmo uma medida a tomar, então fica já a saber que terá uma oposição firme, uma oposição pública firme, da junta quanto a essa eventualidade", afirmou.

O autarca da Baixa de Lisboa salientou que, apesar das dificuldades de "poucos efetivos para atender a todas as solicitações", a esquadra "tem sido um polo estabilizador do território".

"Já nos fecharam outras esquadras. Esta está a meio caminho entre Alfama e a Mouraria, o que dá às pessoas que moram nesses bairros equidade na distância, está aqui no centro, onde acontecem muitas coisas e, portanto, esta esquadra tem sido um polo tranquilizador para as pessoas que aqui moram e tem feito um policiamento de proximidade", nomeadamente no acompanhamento da população idosa, sublinhou.

"A ideia de que a esquadra vai sair daqui é algo que me preocupa imenso, que preocupa as pessoas. E também a imagem que dá fechar uma esquadra ou transformá-la numa esquadra dedicada ao turismo. Então é que dá mesmo a ideia de que os lisboetas não contam, os residentes não contam, que está tudo organizado para os turistas. Nós precisamos dos turistas, mas os turistas já têm uma esquadra. Se não serve, arranjem outra", acrescentou.

 

 

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