O Ministério da Educação anunciou, esta sexta-feira, que foram colocados 28.500 professores na primeira quinzena de agosto. Em comunicado, a tutela recorda que as listas de colocação já estão publicadas no portal da Direção-Geral da Administração Escolar (DGAE), "um mês antes do início do ano letivo 2020/2021 e, pela primeira vez, na primeira quinzena de agosto".
"Pelo segundo ano consecutivo, o anúncio das listas a um mês do início do ano letivo permite aos docentes conhecerem mais cedo as suas colocações eterem mais tempo para se prepararem para o início das aulas e os Agrupamentos de Escolas/Escolas Não Agrupadas têm igualmente melhores condições para o arranque do ano letivo", é sublinhado.
Quanto à mobilidade interna, foram distribuídos "cerca de 1.650 horários completos e mais de 350 horários incompletos". Os restantes cerca de 15.500 docentes dos quadros mantiveram a colocação nas escolas onde estiveram no ano letivo anterior. Ficaram, assim, "apenas cerca de 200 docentes em ausência de componente letiva, que serão colocados prioritariamente nas reservas de recrutamento".
"Este número desce em relação ao ano anterior, que já tinha um valor significativamente mais baixo em comparação com outros anos. No concurso de contratação inicial foram colocados mais de 11.100 docentes contratados, dos quais cerca de 7.650 em horários completos. Destes, cerca de 3.700 são renovações de contratos. A manutenção das colocações dos docentes do quadro e a renovação dos contratos dos docentes contratados são um inequívoco sinal de uma maior estabilidade do sistema", pode ler-se na mesma nota.
O Ministério da Educação recorda ainda que neste concurso, nas listas publicadas no dia 7 de julho, "entraram 872 docentes para a carreira em Quadro de Zona Pedagógica, ao abrigo da chamada 'norma-travão', tendo todos obtido colocação em escola no concurso de mobilidade interna".