Grupo de trabalho estuda soluções para avarias na ponte móvel de Leixões

Um grupo de trabalho coordenado por uma entidade independente vai procurar soluções para as "fragilidades ou deficiências" que provocam frequentes avarias na ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, distrito do Porto, anunciou hoje a administração portuária.

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Lusa
16/11/2020 11:49 ‧ 16/11/2020 por Lusa

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Leixões

 

Em comunicado, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) refere que a comissão surge "para que, de forma definitiva, se venham a encontrar soluções que evitem as avarias".

A ponte móvel sobre o porto de Leixões, que liga Leça da Palmeira a Matosinhos, sofreu avarias em 2013, 2018, 2019 e no decurso deste ano de 2020.

Prevê-se que o processo dure até abril de 2021 e, em função das conclusões do grupo de trabalho, a administração portuária "tomará todas as medidas necessárias para que esta infraestrutura sob a sua responsabilidade deixe de causar constrangimentos aos utilizadores".

Ao grupo de trabalho é pedido, em concreto, o diagnóstico da causa das avarias prematuras que têm vindo a ocorrer "através da instrumentação e modelação provisória com simulações em computador".

Essas simulações, afirma a APDL, "permitirão monitorizar as estruturas de suporte da ponte e identificar as suas eventuais fragilidades ou deficiências".

Com base no diagnóstico realizado, serão efetuadas "eventuais reparações que se revelem necessárias" e será implementado "um sistema que permita antecipar a substituição de componentes através de alertas" -- ou seja, "uma manutenção planeada sem o prejuízo que resulta da imprevisibilidade e das ações corretivas em situações de emergência".

O Instituto da Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI) é a entidade chamada a coordenar o grupo de trabalho, que integra "as entidades que estiveram envolvidas na construção da ponte", designadamente a Mota Engil, responsável pela empreitada.

No grupo estão ainda representadas, segundo a administração portuária, as empresas Schaeffler, que levou a cabo a produção dos seus componentes, a Eurocrane, que tem vindo a fazer a manutenção daqueles componentes nas suas vertentes preventivas e corretivas e, finalmente, a Hansa-flex, que tem a seu cargo a manutenção do sistema de acionamento daquela infraestrutura.

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