Desde 2015, ano que a praga foi detetada, a Proteção Civil Municipal de Cantanhede identificou um total de 1.074 ninhos, 436 dos quais foram destruídos no último ano.
Os ninhos destruídos em 2020, que refletem um crescimento de 12,5% em relação ao ano de 2019, resultam "das campanhas de sensibilização" para que os munícipes alertem rapidamente a sua deteção e localização às entidades competentes.
As ações de desativação dos ninhos são realizadas "por pessoal tecnicamente capacitado", com os equipamentos necessários para resolver os casos em "segurança", de modo a garantir que não haja fuga de vespas que possam originar outros focos, sublinha a Câmara de Cantanhede, numa nota enviada hoje à agência Lusa.
"A captura dos ninhos é efetuada por remoção total, quando são primários e se encontram em local acessível, e por incineração nos locais em que seja absolutamente seguro fazer uso de fogo. Neste caso, a incineração (queima total) é feita com recurso a varas extensíveis até 20 metros com um maçarico de gás propano", explicita a autarquia.
Outra solução passa pelo uso de "inseticida" autorizado pela Direção Geral da Saúde (DGS) e por "varas extensíveis", acrescenta.
Quando as árvores ou estruturas dispõem de uma grande altura é também usado esse "inseticida" em forma de cápsula, que depois é injetado, com recurso a uma "arma de ar comprimido".
A Proteção Civil Municipal de Cantanhede pretende, no entanto, apostar na "maior capacidade operacional com o aumento do nível de deteção" com o intuito alertar mais pessoas para o problema.
A sinalização dos vespeiros deve ser comunicada aos serviços da Proteção Civil de Cantanhede através do telefone 231 423 818, entre as 09:00 e as 17:00, de segunda a sexta-feira, ou pelos endereços eletrónicos [email protected] e [email protected].
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