Covid-19: Portugal contabiliza mais 167 mortes e 3.480 infetados

Internamentos voltam a descer significativamente.

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Melissa Lopes
11/02/2021 15:10 ‧ 11/02/2021 por Melissa Lopes

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Pandemia

Nas últimas 24 horas, Portugal registou mais 167 mortes associadas à Covid-19 e 3.480 novos contágios por SARS-CoV-2, indica o relatório de situação divulgado esta quinta-feira pelo Direção-Geral de Saúde (DGS). Os números de hoje representam um aumento de 0,45% em relação aos casos e de 1,13% no que toca aos óbitos.

O boletim desta quinta-feira dá conta de uma descida significativa do número de internados em enfermarias e em Unidades de Cuidados Intensivos. No total, estão hospitalizadas 5.570 pessoas (menos 259 do que ontem), das quais 836 em UCI (menos 17).

O número de casos ativos da doença fixa-se em 118.362, menos 4. 950 quando comparado com os dados do dia anterior, tendo, nas últimas 24 horas, 8.263 pessoas sido consideradas curadas da Covid-19 no país (total é de 645.122).

Os dados de hoje reforçam a tendência de desaceleração da epidemia no país que se tem verificado nos últimos dias. Apesar disso, e para evitar novo descontrolo da infeção, as medidas de confinamento vão manter-se, previsivelmente, até meados de março.

No total, desde o início da pandemia, o país soma 778.369 contágios e 14.885 óbitos. Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser, nesta fase, a região mais afetada tanto em número de novos casos (1.846) como de mortes (86). O Norte notificou mais 709 infetados e 39 óbitos relacionados com a Covid-19; o Centro 518 contágios e 22 mortes; o Alentejo 101 novos casos e 11 mortes e o Algarve 148 positivos e seis mortes.

Nos regiões autónomas, os Açores notificaram mais seis infeções e nenhuma morte. A Madeira, por sua vez, detetou 152 casos e três mortes. Recorde-se que esta região é a única no país onde o índice de transmissibilidade está acima de 1, de acordo com os dados divulgados pelos especialistas na reunião do Infarmed desta semana.

O Governo vai esta quinta-feira, depois da votação no Parlamento do decreto presidencial, apresentar as medidas a adotar ao abrigo do novo período de Estado de Emergência.

Em janeiro, no final de uma visita ao Hospital de Santa Maria, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa anunciou que o Estado de Emergência iria estender-se até ao fim deste seu mandato presidencial, que termina em 9 de março. Esta semana, após a reunião do Infarmed, Marta Temido admitiu que o confinamento no país pode durar até meados de março.

O período de Estado de Emergência atualmente em vigor termina às 23h59 do próximo domingo, 14 de fevereiro. Esta renovação terá efeitos no período entre 15 de fevereiro e 1 de março.

Marcelo Rebelo de Sousa tem falado ao país a partir do Palácio de Belém sempre que decreta este quadro legal - exceto no período em que foi candidato às eleições presidenciais de 24 de janeiro, nas quais foi reeleito Presidente da República.

Ao abrigo do Estado de Emergência, que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias, o Governo impôs um dever geral de recolhimento domiciliário e a suspensão de um conjunto de atividades, que vigoram desde 15 de janeiro.

Os estabelecimentos de ensino foram entretanto encerrados, com efeitos a partir de 22 de janeiro, primeiro com uma interrupção letiva por duas semanas, e depois com aulas em regime à distância, a partir desta segunda-feira.

Leia Também: AO MINUTO: Marcelo fala ao país às 20h; Queixa contra bastonária

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