Madeira admite "algum retomar" das atividades culturais depois da Páscoa
O vice-presidente do Governo Regional da Madeira, Pedro Calado, admitiu hoje que, depois da Páscoa, poderá existir algum retomar das atividades culturais, se a pandemia de covid-19 "estiver controlada".
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País Covid-19
"Temos acompanhado a questão da pandemia a nível regional e nacional, estamos a passar por uma fase mais controlada, mas de difícil contenção da pandemia. O que é prioritário assegurar é a segurança da própria população", referiu Pedro Calado, à margem de uma visita às obras de requalificação da mata da Nazaré, num investimento superior a 500 mil euros do Governo Regional.
Segundo o vice-presidente do executivo madeirense, o Governo Regional está "a pensar que, depois da Páscoa, estejam criadas condições para começar a aliviar ou permitir algum retomar" das atividades culturais.
Contudo, advertiu, é preciso ter "alguma contenção porque, ao mínimo deslize, a região poderá voltar outra vez a ter um crescimento do número de casos" de covid-19.
A secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, Augusta Aguiar, acompanhou a visita de Pedro Calado à Mata da Nazaré, contígua ao bairro da Nazaré com 1.450 fogos , metade dos quais está adstrita à Investimentos Habitacionais da Madeira.
As cerca de 4.500 pessoas que vivem no Bairro da Nazaré passarão agora a usufruir de uma zona verde com cafetaria, esplanada, equipamentos para exercício físico, coreto para atividades culturais e de um percurso pedonal.
Até sexta-feira, a Madeira contabilizava 7.805 casos de covid-19 confirmados desde o início da pandemia de covid-19, 7.030 recuperações e 67 óbitos associados à doença.
Na sexta-feira, a região tinha 708 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.640.635 mortos no mundo, resultantes de mais de 119 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.650 pessoas dos 813.152 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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