Recusar ser vacinado "é uma hipótese que as pessoas não deviam colocar"

Graça Freitas apelou aos portugueses que "ponderem muito bem antes de recusar" a vacina da AstraZeneca ou de qualquer outra marca.

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Melissa Lopes
18/03/2021 20:17 ‧ 18/03/2021 por Melissa Lopes

País

Vacinação

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, disse esta quinta-feira que recusar ser vacinado com a vacina da AstraZeneca ou de qualquer outra marca é "uma hipótese que as pessoas não deviam colocar". 

"A recusa de uma vacina é recusar proteger-se e recusar proteger-se contra uma doença grave", afirmou durante a conferência de imprensa em que foi anunciada a retoma do uso do fármaco da AstraZeneca no país a partir da próxima segunda-feira, dia 22.

Questionada sobre a desconfiança que os cidadãos possam ter em relação a esta vacina, a responsável deixou "um grande apelo" aos portugueses para que "ponderem muito bem antes de recusar" .

"A alternativa é continuarem vulneráveis, suscetíveis e poderem desenvolver uma doença potencialmente grave ao ponto de ser letal", lembrou. 

Portugal anunciou esta quinta-feira que vai retomar a administração da vacina da AstraZeneca na segunda-feira, depois de ter suspendido o uso do fármaco durante uns dias. 

O plano de utilização da vacina da AstraZeneca, que sofreu uma pausa de dias, vai ser "posto em marcha, outra vez, a partir de segunda-feira. Vamos retomar o plano acelerando e recuperando o atraso" destes quatro, cinco dias em que não se administrou esta vacina, assegurou o vice-almirante Gouveia e Melo. 

Uma decisão que acontece depois de a Agência Europeia do Medicamento (EMA) ter concluído que a vacina em causa é "segura" e "eficaz". 

Depois de uma investigação nos últimos dias dos especialistas do regulador europeu, Emer Cooke garantiu que a administração da vacina da AstraZeneca "não está associada a um aumento do risco de eventos tromboembólicos responsáveis pelos coágulos sanguíneos" nalguns dos vacinados com este fármaco.  

Questionado na conferência conjunta com o Infarmed e a DGS sobre quantas pessoas ficaram por vacinar durante suspensão da AstraZeneca,  Gouveia e Melo disse terem sido adiadas inoculações de perto de 120 mil pessoas.

Um atraso que o responsável garantiu que "vamos recuperar muito rapidamente". "Vamos continuar a vacinar outras pessoas, para além dessas 120 mil. Mais uma semana, semana e meia, vamos ter o plano recuperado como se não tivéssemos feito nenhuma pausa", frisou.

A vacinação dos docentes e não docentes, que estava prevista começar este fim de semana, iniciar-se-á no fim de semana seguinte, dia 27 e 28 de março. 

Leia Também: AO MINUTO: Suspensão atrasou vacinação de "120 mil pessoas" em Portugal

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