O voo TP9352 partiu do Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, Estado de La Guaira (antigo Vargas, a norte de Caracas) pelas 12:06 locais (17:06 em Lisboa), prevendo-se que chegue ao Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa pelas 00:55 de sexta-feira.
Segundo as autoridades venezuelanas, "durante as tarefas de verificação de voo no Aeroporto Internacional de Maiquetía", oficiais da divisão 45 da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) confiscaram 134 quilogramas de cocaína em 124 barras".
"A droga, procedente da Colômbia foi localizada em oito bolsas e era para ser enviada para Lisboa", segundo um comunicado da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar) em La Guaira.
As versões preliminares sobre o sucedido davam conta do alegado envolvimento de um sargento do departamento Antidrogas, Pérez Omaña, não teria regressado ao comando uma vez realizada a inspeção da aeronave, pelo que as autoridades encetaram a sua busca em várias zonas da cidade de Caracas e daquele estado.
Entretanto, segundo diversas fontes, as autoridades terão detido uma pessoa.
Segundo a imprensa local as bolsas que continham as substâncias estupefacientes e psicotrópicas "já contavam com o visto bom, de revista, de um dos funcionários" da GNB.
Vários populares contaram de que se registou forte presença policial nas principais vias de acesso àquele Estado e na autoestrada que liga La Guaira à cidade de Caracas.
A polícia venezuelana impediu, quarta-feira, a descolagem de um avião de carga da TAP, que deveria efetuar um voo entre Maiquetía (norte de Caracas) e Lisboa, depois de terem detetado substâncias estupefacientes na fuselagem da aeronave.
Na inspeção à aeronave, um avião A330neo-900 (A339), participaram cães da divisão 43 da Guarda Nacional Bolívariana e teve lugar no âmbito dos preparativos da viagem de transporte de carga que a TAP realiza, atualmente, semanalmente entre Caracas e Lisboa.
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