"Um milhão de comunicações sem resposta não significa que me tenham escapado um milhão de pessoas por vacinar, porque não escaparam", afirmou à Lusa o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, frisando que, além do contacto feito ao utente pelo SNS via SMS, há o agendamento "online" feito pelo utente e, mais recentemente, a iniciativa "casa aberta", que permite às pessoas a partir dos 50 anos serem vacinadas no centro de saúde com a primeira dose e sem agendamento prévio, caso não o tenham conseguido pelas outras vias.
Segundo Gouveia e Melo, até às 18:00 de domingo os serviços do SNS enviaram um total de quatro milhões de SMS a convocar pessoas para receberem a vacina. Em resposta à convocatória, houve três milhões de SMS "Sim" e cerca de 100 mil SMS "Não". Nos restantes casos, cerca de um milhão de SMS, "não houve contacto de volta da pessoa".
"O que não significa um milhão de pessoas, uma vez que podem ser enviadas cinco tentativas de SMS para a mesma pessoa", clarificou, apontando como possíveis causas para as cerca de um milhão de "comunicações falhadas" números de telefone de utentes errados ou o utente não ter lido a mensagem.
"Isto para nós não é um problema, esta forma de contacto não permite ter a certeza de chegarmos a cem por cento das pessoas", sublinhou.
Quanto às cerca de 100 mil pessoas que responderam "não" à convocatória, os motivos podem ir desde o não quererem ser vacinadas até à indisponibilidade para se vacinarem na data indicada.
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