As vacinas e as eleições deixarão Portugal "ingovernável"
José Miguel Júdice falou esta noite de como o país está a ficar "ingovernável", na atual conjuntura.
© Global Imagens
Política José Miguel Júdice
No espaço de comentário da SIC Notícias, 'As Causas', José Miguel Júdice falou sobre a administração da terceira dose da vacina, referindo que "o inverno está a chegar e os riscos de se repetir o caos do ano passado nos hospitais também regressa", embora considere que várias infeções e mortes poderiam ser evitadas com um processo mais célere de vacinação que não está a acontecer na sua ótica.
Admite ainda que "tudo indica que até ao final de novembro não se vão vacinar todos os que foram previstos" (mais de 80 anos). A DGS "não tem nenhum calendário a apresentar" e assiste-se a uma época de "pura incompetência" por parte da DGS o que pode afetar até as eleições porque já existia "experiência" em vacinar bem neste país e as pessoas podem perceber a incompetência do governo neste aspeto "a Graça Freitas é António Costa, Marta Temido é António Costa".
Relativamente às eleições legislativas, José Miguel Júdice prevê que nenhum partido terá maioria absoluta ou uma maioria de Esquerda. Do ponto de vista do comentador, o PS será o partido mais votado e vamos assistir à consolidação à Direita num modelo de quatro partidos, com um crescimento em comparação com 2019.
Não vão existir "pontes do PS com a Direita, pois o PSD será demasiado forte para aliado júnior". Refere ainda que teme que o país fique "ingovernável" na atual conjuntura tendo em conta também o agravamento da pandemia.
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