Num momento de agradecimento a todos os que fazem parte dos órgãos da Associação Nacional de Municípios Portugueses, António Costa reforçou a “capacidade única que os autarcas, ao nível da freguesia ou ao nível do município, têm tido para enfrentar na proximidade aquele que é o maior desafio de toda a nossa vida”.
Responder à pandemia tem exigido, nas palavras do primeiro-ministro, não só um esforço do Governo como também do poder local: “Sem o contributo das autarquias, sem o contributo das freguesias e dos municípios teria sido absolutamente impossível para o nosso país responder como respondeu, como está a responder, como vai ter de continuar a responder, ao desafio de enfrentar a pandemia da Covid-19”.
E viveram-se quase dois anos desde que se lida mundialmente com o coronavírus e as implicações que acarreta. Portugal esteve já em primeiro no avanço do processo de vacinação, ocupando agora "o segundo lugar", conquista que António Costa referiu, mostrando-se grato aos municípios pela colaboração desde o início.
“Sermos o segundo [país] a nível mundial na vacinação deve-se, em muito, ao trabalho dos autarcas nas freguesias e dos municípios”
O primeiro-ministro salientou também o apoio dado pelos municípios e freguesias às famílias no momento do confinamento: “Foi o poder local democrático que fez esse elo de ligação de proximidade sem o qual Portugal não teria respondido como respondeu nesses momentos de maior dificuldade”.
Disse ainda que os municípios “foram decisivos a apoiar tantas empresas, em todos os setores de atividade, mas em particular na cultura, na restauração, no turismo, atividades que tiveram que ser paralisadas para bem de todos e para a segurança do bem comum”, frisando que “foram as autarquias que, muitas vezes, complementaram o esforço que o Estado fez para apoiar esses setores de atividade".
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