Encontrada morta na cadeia mulher que assassinou jovem no Algarve

Maria Malveiro estava presa na cadeia de Tires pela morte de Diogo Gonçalves, de 21 anos.

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Notícias ao Minuto
29/12/2021 15:34 ‧ 29/12/2021 por Notícias ao Minuto

País

Maria Malveiro

Foi encontrada morta na cadeia Maria Malveiro, a mulher condenada pelo homicídio qualificado de Diogo Gonçalves, de 21 anos, avança a CNN Portugal. As circunstâncias da morte, ocorrida na manhã desta quarta-feira, estão ainda a ser investigadas pelos serviços prisionais.

Maria Malveiro, segurança de profissão, cumpria pena máxima, 25 anos, na cadeia de Tires, em Cascais. 

A mulher tinha 20 anos quando foi condenada, em abril deste ano. A namorada, Mariana Fonseca, foi absolvida do homicídio de Diogo Gonçalves que, recorde-se, foi assassinado, desmembrado e o corpo espalhado pelo Algarve de modo a esconder o crime. 

Mariana Fonseca, enfermeira, e Maria Malveiro, segurança, mantinham uma relação amorosa na altura crime e foram acusadas dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver, acesso ilegítimo, burla informática, roubo simples e uso de veículo.

De acordo com a acusação, as mulheres eram suspeitas de terem matado Diogo Gonçalves, de 21 anos, com o intuito de se apoderarem de uma quantia de 70 mil euros que este tinha recebido de indemnização pela morte da mãe, atropelada em 2016, na zona de Albufeira.

O Tribunal de Portimão acabou por decidir a condenação a pena máxima de Maria Malveiro e absolvição de Mariana Fonseca. Em junho deste ano, o Ministério Público recorreu da decisão de absolvição de Mariana Fonseca. 

O procurador considera que o Tribunal de Portimão cometeu um "erro notório" na apreciação da prova e recorre para que Mariana também seja condenada pelo crime de homicídio qualificado.

O Ministério Público (MP) tinha pedido uma pena de prisão superior a 20 anos para as duas arguidas, enquanto a defesa pediu a absolvição, alegando a inexistência de provas para uma condenação.

Durante as alegações finais, o procurador Miguel Teixeira defendeu uma "punição grave", com uma pena superior a 20 anos e muito próxima da pena máxima prevista no Código Penal (25 anos), por um crime que provocou alarme social e face à prova pericial, documental e testemunhal produzida em julgamento.

Já os advogados das duas mulheres pediram a absolvição das arguidas por entenderem que não existem provas que sustentem uma acusação, considerando que o tribunal não conseguiu provar as circunstâncias e a responsabilidade de cada uma das arguidas no crime.

[Notícia atualizada às 15h49]

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