O primeiro-ministro, António Costa, reuniu-se, esta sexta-feira, com Mario Draghi, Pedro Sánchez e Kyriákos Mitsotákis, em Roma, Itália, onde debateram as consequências para a Europa do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
O chefe de Governo português disse que o desafio da Covid-19 deu "um bom exemplo" de como a Europa pode responder a crises globais. Segundo Costa "soubemos responder do ponto de vista sanitário, através da aquisição conjunta de vacinas - que assegurou o acesso a vacinas a todos os estados-membros e a todos os cidadãos - e do ponto de vista económico", registando-se uma taxa de desemprego atual inferior à que existia antes da pandemia.
De acordo com o primeiro-ministro, "o espírito de unidade tem marcado a forma como a Europa tem sabido responder à guerra desencadeada pela Rússia", desde as sanções ao país, ao apoio dado à Ucrânia, bem como "na solidariedade aos milhões de ucranianos que procuram proteção internacional".
António Costa salientou a necessidade de "responder conjuntamente às consequências económicas e sociais desta guerra", reiterando que "a energia tem uma dimensão estratégica", tanto no desenvolvimento das energias renováveis, como no desenvolvimento das interconexões e na diversificação das fontes e rotas de energia.
Costa frisou que existe uma "questão central", nomeadamente o controlo do preço do gás, tão importante como "impedir a contaminação da formação do preço da eletricidade pela explosão que tem tido o crescimento do preço do gás".
"Temos que ter também uma resposta a curto prazo", disse, argumentando que "só uma Europa forte continuará a ter força para apoiar a Ucrânia, só uma Europa forte terá capacidade de reforçar o seu investimento em segurança e em defesa de forma a garantir a paz".
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