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Antecipar 4.ª dose da vacina? Apenas se houver "um aumento de casos"

A diretora-geral da Saúde falou ainda sobre a criação de uma task force para eventuais casos de Hepatite Aguda.

Antecipar 4.ª dose da vacina? Apenas se houver "um aumento de casos"
Notícias ao Minuto

12:17 - 03/05/22 por Teresa Banha

País DGS

A diretora-geral da Saúde anunciou, esta terça-feira, que foi criada uma task force para eventuais casos de Hepatite Aguda em Portugal. "Se aparecer um caso deverá ser de imediato notificado", reiterou aos jornalistas à saída de uma conferência no Centro Cultural de Belém, sublinhando que também os casos suspeitos deverão ser comunicado. 

Graça Freitas explicou que é da responsabilidade dessa task force "captar toda a informação disponível, disseminar alertas pelos profissionais de saúde, para que possam estar atentos ao possível aparecimento de um caso". 

Após a notificação de um eventual caso, explica a responsável, as autoridades de saúde "procederão de imediato à investigação epidemiológica para tentar encontrar uma causa ou uma cadeia de transmissão". 

A diretora explicou ainda que, no que diz respeito a medidas de prevenção, a DGS recomenda a higienização contínua das mãos e superfícies. Quanto à mobilidade, e ao fluxo de pessoas que é esperado no verão, disse que, por não ser ainda conhecida a causa da doença, "neste momento não há recomendações".

Em relação à Covid-19, os responsáveis da DGS estão dispostos a propor alterações à toma da 4.ª dose da vacina por maiores de 80 anos contra a Covid-19 - prevista para o outono - apenas "se houver motivo para isso, ou seja, se verificarmos um aumento do número de casos".

Apenas nesse caso será alterado o plano de vacinação pois, como explica Graça Freitas, é esperada uma nova vaga de casos de Covid-19 no próximo inverno. "Não podemos estar a dar a 4.ª dose muito longe dessa vaga", reiterou.

As declarações foram feitas no dia seguinte à ministra da Saúde ter anunciado que as pessoas com mais de 80 anos vão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19 a partir do final de agosto ou início de setembro.

"Face às características deste vírus, e estando a situação epidemiológica relativamente controlada, o que parece fazer mais sentido é que esse momento aconteça apenas antes do início do outono/inverno. Portanto, em final de agosto/início de setembro", disse Marta Temido.

[Notícia atualizada às 14h11]

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