Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa explica que os dois suspeitos estavam a ser investigados "há cerca de um mês, altura em que os polícias detetaram um aumento de furtos de carteiras em elétricos turísticos".
No passado dia 09, junto à esquadra de Belém, um fiscal da Carris alertou a polícia para um possível furto no elétrico 15. Um dos suspeitos, de 60 anos e "sobejamente conhecido e reconhecido" por crimes deste género naquela carreira, tinha já sido retido por cidadãos quando os agentes chegaram ao local.
A Equipa da Divisão de Investigação Criminal conseguiu depois, em menos de 24 horas, identificar e deter o coautor do furto e reunir provas que envolvem os arguidos em mais cinco crimes da mesma natureza, concretizados em conjunto.
"A atividade criminal permitiu-lhes obter proveitos de cerca de 3.000 euros em menos de um mês. Ambos praticam este tipo de crimes como 'modus vivendi', desde pelo menos 1989, data em que as incontáveis condenações lhes começaram a ser inscritas em registo criminal", refere a nota da PSP, acrescentando que os dois suspeitos "tinham sido detidos há muito pouco tempo" e estavam sujeitos a "proibições de frequentar os elétricos que naturalmente não estavam a respeitar".
A medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, foi aplicada após o primeiro interrogatório judicial.
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