GfK repudia "tentativa injusta" de descredibilizar medição de audiências
Entidade que mede as audiências televisivas foi hoje alvo de buscas, mas garante que sempre cumpriu o seu papel com "imparcialidade e em estrito e rigoroso cumprimento dos princípios de ética".
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País Audiências
A GfK, entidade que mede as audiências televisivas em Portugal, afirmou hoje que "repudia e lamenta a tentativa infundada e injusta de descredibilização do sistema de medição de audiências televisivas", num comunicado enviado às redações no dia em que as suas instalações estão a ser alvo de buscas pela Polícia Judiciária (PJ).
No documento, a GfK adianta que o propósito dessas suspeitas "será certamente apurado" e garante que a metodologia e a forma como conduz a medição "quer para a Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM), quer para quaisquer outros clientes" obedece a critérios "de total rigor".
A entidade assegura mesmo que esses critérios foram estabelecidos "em conformidade com os procedimentos de controle de qualidade para serviços de medição de audiências e de acordo com as regras estabelecidas para a elaboração de estudos de mercado e com as diretrizes das associações de pesquisa de mercado e sociais, em obediência aos padrões da ESOMAR (Global Association for the data analytics, research and insights industry) e às diretrizes do GGTAM (Global Guidelines for Television Audience Measurement), bem como às normas e práticas em vigor definidas pela CAEM".
A empresa, que sublinha ser "líder global em dados e análises", assegura que "respeita escrupulosamente as obrigações contratuais convencionadas com a CAEM e respetivas especificações".
A GfK lembra ainda que "fornece informações para o consumidor e para o mercado há 85 anos, atuando sempre com idoneidade, imparcialidade e em estrito e rigoroso cumprimento dos princípios de ética, sem qualquer interesse conflituante com o negócio de media em Portugal, sendo merecedora de toda a confiança que lhe tem sido concedida".
Ainda sobre as diligências realizadas, esta manhã, por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a suposta adulteração na medição das audiências televisivas, a GfK afirma que tem estado a colaborar com as autoridades, com o objetivo de "repor a verdade".
Recorde-se que, esta tarde, também a TVI já reagiu às notícias, prometendo empregar "todos os esforços para que quaisquer dúvidas sobre a fiabilidade dos processos de medição de audiências sejam rapidamente esclarecidas".
A estação de Queluz de Baixo garantiu ainda que tem "contribuído ativamente para a credibilidade e transparência do processo de medição de audiências", o que promete continuar a fazer.
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