Portugal registou, entre 8 e 14 de novembro, 6.478 novos casos de Covid-19 e 51 mortes associadas à doença, de acordo com o mais recente boletim epidemiológico, esta sexta-feira divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo a DGS, estes números representam um aumento de 1.202 casos e seis mortes face ao último balanço, feito há exatamente uma semana.
A incidência da doença, cumulativa a sete dias, é atualmente de 63 casos por cada 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 24%. Já o índice de transmissibilidade (Rt) é agora de 1,03.
Também a taxa de mortalidade aumentou 13%, havendo registo de cinco mortes por milhão de habitantes.
Já os internamentos por Covid-19 sofreram uma variação pouco significativa. Na segunda-feira, estavam internadas com a doença 570 pessoas, menos uma do que na semana anterior. Destas, 42 estavam em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), mais oito.
Na semana em análise, foi na região de Lisboa e Vale do Tejo onde se registaram mais casos: 2.412. Segue-se o Norte com 1.610, o Centro com 887, a Madeira com 787, os Açores com 300, o Alentejo com 254 e o Algarve com 228. É de realçar que todas as regiões contam com um aumento de casos face ao balanço anterior.
Segundo o relatório, a faixa etária entre os 60 e os 69 anos foi a que apresentou maior número de casos a sete dias (1.064), seguindo-se a das pessoas entre os 50 e os 59 anos (1.034), enquanto as crianças até aos 9 anos foram o grupo com menos infeções nesta semana (206).
Dos 51 óbitos, 24 ocorreram em Lisboa, 11 no Norte, 11 no Centro, três no Algarve, um no Alentejo e um na Madeira. Só não se registaram mortes por Covid-19 no arquipélago dos Açores.
De acordo com o boletim, morreram 40 idosos com mais de 80 anos, seis pessoas entre os 70 e 79 anos, três entre os 60 e 69 anos e duas entre 40 e 49 anos.
Os dados indicam ainda que 71% dos idosos com mais de 80 anos já receberam a vacina de reforço sazonal contra a Covid-19, percentagem que baixa para os 64% no grupo entre os 65 e 79 anos.
Quanto à vacina da gripe, a DGS refere que já foi administrada a 75% dos idosos com mais de 80 anos e a 61% das pessoas do grupo etário entre os 65 e 79 anos.
[Notícia atualizada às 19h53]
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