Desalojados do incêndio na Mouraria sem solução definitiva de habitação
Um dos agregados familiares desalojados devido ao incêndio na Mouraria, em Lisboa, mudou de pensão e outro permanece num quarto subarrendado, mas ainda não se conhecem soluções habitacionais definitivas para as duas famílias apoiadas pela Misericórdia de Lisboa.
© Global Imagens
País Incêndio na Mouraria
Segundo revelou hoje à agência Lusa fonte da Santa Casa, as quatro pessoas isoladas, que também necessitaram de alojamento temporário após o incêndio do passado dia 04 de fevereiro num prédio da Mouraria, em Lisboa, também já se mudaram para outra pensão.
A Santa Casa da Misericórdia não adianta, no entanto, qualquer informação sobre eventuais alternativas habitacionais que estejam a ser consideradas para as dez pessoas (dois agregados familiares de três pessoas e quatro pessoas isoladas) que está a apoiar, por terem ficado desalojadas.
De acordo com a Santa Casa, até agora, só um dos três agregados familiares desalojados que necessitaram do apoio de emergência conseguiu autonomizar-se, a semana passada, tendo encontrado por meios próprios um local de residência alternativo, mas que não foi especificado.
Durante a noite do passado dia 04 de fevereiro, um incêndio que deflagrou num prédio na Rua do Terreirinho, na Mouraria, em Lisboa, provocou dois mortos, um dos quais um jovem de 14 anos, ambos de nacionalidade indiana, e um total de 14 feridos, todos já com alta hospitalar.
Dois dias depois, o Serviço Municipal de Proteção Civil realizou uma vistoria para avaliação do estado de conservação do edifício, tendo concluído que a parte estrutural do prédio não foi afetada, mas que o mesmo não reúne condições de habitabilidade.
As causas do incêndio ainda não são conhecidas, estando a ser investigadas pela Polícia Judiciária.
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