Redução de funcionários públicos pode ser feita "sem tragédia"

O administrador-delegado da Siemens Portugal defendeu, terça-feira, que Portugal só conseguirá sair da crise através de uma redução dos postos de trabalho na função pública, apontando para os “100 a 200 mil trabalhadores”. Ainda na opinião de Carlos Melo Ribeiro, os beneficiários do subsídio de desemprego devem fazer trabalho social.

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Notícias Ao Minuto com Lusa
21/11/2012 07:36 ‧ 21/11/2012 por Notícias Ao Minuto com Lusa

País

Siemens

Durante a sua intervenção na conferência 'Crescer, um desígnio nacional', promovida pela Associação Comercial de Lisboa, em parceria com o semanário Sol, o administrador-delegado da Siemens Portugal, Carlos Melo Ribeiro, defendeu que “é preciso diminuir 100 a 200 mil funcionários públicos".

Tendo em conta o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal, Carlos Melo Ribeiro considerou que o País deveria ter no máximo 400 mil funcionários públicos, assegurando que há formas de fazer esta redução "sem tragédia".

O administrador destacou ainda a má distribuição dos rendimentos mínimos, defendendo que quem beneficia destes apoios estatais, tal como os beneficiários do subsídio de desemprego, deve fazer trabalho social.

Carlos Ribeiro de Melo afirmou também que "os nossos políticos não são profissionalmente sérios na governação”, frisando que “estão a actuar muito mal, adiam o problema e não envolvem a sociedade portuguesa", rematou.

O responsável da Siemens concluiu que "só há uma solução” para desenvolver o País: “cortar a dívida e o défice públicos".

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