Urgências de obstetrícia sem "interrupções não programadas" após plano

Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os hospitais de Lisboa e Vale do Tejo avaliaram o plano de funcionamento das urgências de ginecologia e obstetrícia, em vigor há 12 semanas.

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Notícias ao Minuto
21/03/2023 20:48 ‧ 21/03/2023 por Notícias ao Minuto

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Durante as 12 semanas que já decorreram da 'Operação Nascer em Segurança no SNS', que contempla a reorganização da resposta assistencial e reforço do funcionamento em rede dos diferentes serviços de urgência de Ginecologia/Obstetrícia e blocos de partos da região de Lisboa e Vale do Tejo, "não voltaram a acontecer quaisquer interrupções não programadas de atividade assistencial", segundo informou, esta segunda-feira, a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde.

Esta informação consta de um comunicado, no qual foi feito um balanço de uma reunião, ocorrida esta tarde, nas instalações do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

O encontro contou com as instituições hospitalares da Região de Lisboa e Vale do Tejo, INEM, ARSLVT, SNS24, e a Comissão de Acompanhamento da Resposta em Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Blocos de Partos, para avaliar os resultados da Operação 'Nascer em Segurança no SNS', implementada desde o Natal de 2022.

"Em função da implementação deste plano, envolvendo todos os blocos de parto do país, e com o enorme esforço dos profissionais, durante as 12 semanas que já decorreram, não voltaram a acontecer quaisquer interrupções não programadas de atividade assistencial, tendo-se restaurado um clima de tranquilidade juntos das grávidas e suas famílias", informa a Direção Executiva do SNS, na nota a que o Notícias ao Minuto teve acesso.

Na reunião estiveram presentes cerca de 50 especialistas em Ginecologia/Obstetrícia e lideranças da saúde, tendo sido avaliado também o "desempenho do processo, assegurando uma representatividade e envolvimento únicos das instituições e dos profissionais do terreno neste processo estratégico de inteligência coletiva".

"O plano nacional de funcionamento das respostas de Serviços de Urgência de Ginecologia/Obstetrícia e Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde para os próximos meses será concluído pela Direção Executiva do SNS após auscultação das instituições hospitalares das restantes regiões do país, com a devida ponderação e reflexão, numa matéria de enorme complexidade e sensibilidade para os cidadãos", lê-se.

Recorde-se que o objetivo desta operação é "assegurar segurança e previsibilidade, numa dimensão de enorme impacto na vida das grávidas e suas famílias e na própria confiança da população na resposta do SNS".

A Direção Executiva recorda que "tem a responsabilidade de coordenar a resposta assistencial" do SNS, "assegurando o seu funcionamento em rede, a melhoria contínua do acesso a cuidados de saúde, a participação dos utentes e o alinhamento da governação clínica e de saúde".

Leia Também: SNS passa a dispor de 27 milhões de euros para modernizar blocos de parto

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