PSP revela números da sinistralidade de março. 4.594 acidentes e 8 mortes
A polícia frisa que a "condução em excesso de velocidade e sob a influência do álcool tem implicações diretas no controlo das viaturas e no aumento da distância de reação e de travagem das mesmas".
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País PSP
A Polícia de Segurança Pública (PSP), no mês de março a PSP registou, na sua área de responsabilidade, 4.594 acidentes rodoviários, dos quais resultaram 8 vítimas mortais e 1.390 feridos (1.344 feridos leves e 46 feridos graves).
Segundo um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, na mesma janela temporal "foram fiscalizados mais de 85.900 condutores e registadas 26.079 infrações rodoviárias".
Mais de 300.600 viaturas foram controladas por radar, das quais 5.521 encontravam-se em excesso de velocidade.
A força de segurança revela ainda que foram submetidos ao teste de alcoolemia 19.514 condutores, dos quais 1.208 ainda se encontravam no regime probatório (possuem carta de condução há menos de 2 anos).
Assim, no total foram verificados 641 condutores sob o efeito do álcool (infração), e cerca de 50% (316) destes possuíam carta de condução há menos de 2 anos.
Das infrações rodoviárias verificadas no mês de março a PSP destaca ainda 2.445 viaturas a circular sem inspeção periódica obrigatória; 611 viaturas sem seguro de responsabilidade civil; 861 infrações por fazer uso do telemóvel durante a condução; 397 infrações por falta do cinto de segurança e 97 infrações por não utilização dos sistemas de retenção (cadeirinha).
Ainda no contexto da segurança rodoviária, no mês de março, a PSP efetuou 1.208 detenções por crimes rodoviários, das quais se destacam 555 por condução sob o efeito do álcool e 431 por condução sem habilitação legal.
Na nota, a polícia frisa ainda que a "condução em excesso de velocidade e sob a influência do álcool tem implicações diretas no controlo das viaturas e no aumento da distância de reação e de travagem das mesmas", traduzindo-se num aumento da distância necessária para parar um veículo em segurança e numa diminuição da probabilidade de o condutor conseguir evitar um acidente.
Aconselhando os condutores, recorda que atualmente, o fator humano do comportamento é reconhecido como "a condição mais relevante para a ocorrência da maioria dos acidentes de viação", seja por infração e/ou desrespeito pelas regras e sinais de trânsito, seja perante um acontecimento inesperado.
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